A minha cartinha do Natal Solidário deste ano
saiu de uma humilde escola, vizinha ao meu bairro, viajou esperançosa ao
correio da Pituba, foi recebida com alegria e encaminhada ao meu trabalho, onde
estava pendurada na árvore mais famosa do mundo. De pronto fiquei feliz, pois o
garoto Diogo de 04 anos se desenhou... muito lindo... e lá estava escrito
"Homem Aranha". Remeteu-me ao meu filho que logo fará 04 anos e é muito fã do escalador de paredes. A
diferença é que Papai Noel visita meu filho todos os anos, e nem todas as
crianças tem este privilégio. Não é caridade. É quase uma obrigação. Neste
mundo onde poucos tem muito, e muitos tem quase nada, precisamos ser
solidários, ter consciência social e muito amor ao próximo, a fim de que a
nossa "raça" sobreviva. Por isso entendo e faz sentido a frase do Tio
Ben, pai de criação do Peter... "Grandes poderes trazem grandes
responsabilidades" Benjamin Parker. Desejo ao Diogo que se torne um homem
íntegro, e que por hora brinque... brinque bastante, exerça seu direito de ser
criança, sorria para todo mundo. Tenho certeza de que a partir deste sorriso, o
adulto mais próximo fica melhor, os outros também, e o mundo, então, se
ilumina. Obrigado, Diogo. Você é meu super-herói.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
E O DEPUTADO TIRIRICA DECIDE CONTINUAR NA POLÍTICA
Rimos demais das nossas desgraças. Esse é o
problema!! Parece que viveremos para sempre como aquela empregada
doméstica ,extensão da família de outrora, sem direitos, tampouco
respeito, que será coagida a lançar aquele sorriso
amarelo-desbotado para o filho do patrão que não consegue nunca acertar o
buraco da privada. - "Limpa ali, mãe preta". É uma vergonha!!
A TRANQUILIDADE POR PEDAÇOS DE LUA
Permitam-me rascunhar.
Conheci uma moça. Ela se disse vendedora. A mercadoria é caríssima, imaginei! Ela vendeu pedaços de lua que cultivo apenas num canto sensível da lembrança. Nesta noite, e que fique claro, apenas nesta noite, paguei o preço da exposição dos meus segredos mais calados e da minha fragilidade em tons de cinza, às vezes em tons avermelhados dos meus tempos de menino, quando o sonho ainda vivia e a fragilidade era aceitável... Entreguei-me, perdi a bússola, não quis mais achar o caminho do bom senso, e comprei tudo que podia daquela moça. (É só rascunho, depois desenvolvo os detalhes e organizo as ideias). A noite morreu e com ela os pedaços de lua, singela quimera, tão necessária à nossa sanidade. A moça não estava mais lá. A noite não durou. Pelas mãos levou-me aos labirintos do encanto efêmero de ontem, em sendo de certo o meu suplício de amanhã.
A noite parecia tão infinita...
Ao longe vejo uma menina levando seus produtos a outras paragens, o ar gelado em meio às neblinas das serras do extremo sul da Bahia.
E lá vai ela...
Lá vai a vendedora, fazer o SONHO de outros meninos. Lá vai a lua que nesse dia resolveu não se anunciar.
Conheci uma moça. Ela se disse vendedora. A mercadoria é caríssima, imaginei! Ela vendeu pedaços de lua que cultivo apenas num canto sensível da lembrança. Nesta noite, e que fique claro, apenas nesta noite, paguei o preço da exposição dos meus segredos mais calados e da minha fragilidade em tons de cinza, às vezes em tons avermelhados dos meus tempos de menino, quando o sonho ainda vivia e a fragilidade era aceitável... Entreguei-me, perdi a bússola, não quis mais achar o caminho do bom senso, e comprei tudo que podia daquela moça. (É só rascunho, depois desenvolvo os detalhes e organizo as ideias). A noite morreu e com ela os pedaços de lua, singela quimera, tão necessária à nossa sanidade. A moça não estava mais lá. A noite não durou. Pelas mãos levou-me aos labirintos do encanto efêmero de ontem, em sendo de certo o meu suplício de amanhã.
A noite parecia tão infinita...
Ao longe vejo uma menina levando seus produtos a outras paragens, o ar gelado em meio às neblinas das serras do extremo sul da Bahia.
E lá vai ela...
Lá vai a vendedora, fazer o SONHO de outros meninos. Lá vai a lua que nesse dia resolveu não se anunciar.
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