quarta-feira, 23 de abril de 2014

PERMITA-ME PERDER A MÃO E ERRAR NO TOM




E pela manhã pensei assim: se não for para construirmos um soneto tradicional-romântico-português, prefiro tocar o meu DÓ MAIOR solitário em escalas assimétricas, e assim meus dedos dançarão no teclado da existência, de recitais lindos, livres e plurais, em sendo de certo o repúdio ao padrão estético da tristeza, de um nós que jamais existirá, de um canto do amanhã em primaveras sem flores, de traços ao acaso, rabiscados numa folha de papel, de mim sem você, em OITO OITAVAS da entoada melódica construção existencial. Putz.. mas sem você... E assim vou seguindo... sozinho em canção, um trovador-sonetista de milagres improváveis do amanhecer.

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