E pela manhã pensei assim: se não for para construirmos
um soneto tradicional-romântico-portuguê s, prefiro tocar o meu DÓ MAIOR
solitário em escalas assimétricas, e assim meus dedos dançarão no teclado da
existência, de recitais lindos, livres e plurais, em sendo de certo o repúdio
ao padrão estético da tristeza, de um nós que jamais existirá, de um canto do
amanhã em primaveras sem flores, de traços ao acaso, rabiscados numa folha de
papel, de mim sem você, em OITO OITAVAS da entoada melódica construção
existencial. Putz.. mas sem você... E assim vou seguindo... sozinho em canção,
um trovador-sonetista de milagres improváveis do amanhecer.
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