quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

O AMOR EM PÓ DE CAFÉ



O amor que se ampara
Por miudezas onipresentes
Rituais cotidianos
O caminho presente de um prazer banal
Assim! Como o vapor do café entre olhos que se miram.

Nossas miúdas têm extremidades de mesas em paralelo
Abertura embaixo
Para os pés que namoram
O controle remoto ao alcance
A Bossa
A arte
A Nova
A pós-moderna
Híbrida
Num amor sólido
Aqui
Sublime
De um entre-lugar cujo caminho
O Coração já não sabe viver sem estar.

Angústia da escuridão
O Tempo - a piscadela
De um século em escuridão
Que sinaliza o maior dos medos
Pois, como todos sabem
O coração só teme a finitude.

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