Gente, vou lhes contar uma cena trágica na minha vida. Tenho um amigo que brada aos quatro ventos que o consumo de drogas está cada dia mais pesado na sua rua e que não
agüenta mais tóxicos como: New Hit, Black Style, Gueto gueto (tem esse?), um
outro cabrunco-gueto feio de cabelo vermelho, que não me recordo o nome e
outras peças raríssimas do seleiro musical baiano, mas eu quero dizer a todos
que miséria pouca é bobagem. Se liga aí! Estava eu adentrando a uma loja no Centrão da cidade
para comprar um catatal de produtos para um aniversário de criança e fui pego
de surpresa com “cutuques” das vendedoras e risadas meio como um alarido de
araras aparentemente por minha causa (Tudo bem que a malhação não fez lá os
efeitos para me elevar do patamar da invisibilidade social para o Olímpo das
beldades de Reality Show, mas pow eu dou para gasto, véi! Eu não estava
ridículo. Juro! Rolou até um bonezinho de piva, todo estiloso!! Eita nóis!!).
Enfim... o fato é que uma delas me pediu desculpas e me disse que as meninas
estavam histéricas porque, olhe..., SEGUNDO elas, eu estava na pegada do
ROBSÃO!! Puta que pariu!!! Puta que pariu! E... puta que pariu!! Gente... vou
lhes confessar, jamais fui tão bem tratado numa loja! Cara... o Robsão? O Robsãããããão?!! Inclusive, não quero ser hipócrita, mas me vi certa vez em um
carnaval fora de época numa cidade lá de Sergipe onde tocava o tal Black Style do famigerado Robsão, segundo
os fãs, “O POETA DO PAGODE”. Foi um dia pra esquecer!! Quero encerrar
dizendo que aprendi a dancinha da música dele... “ai, ai , ai, ui, ui, ui...
aiiaiaiaiaiaia .. uiui” Ele levou 45 minutos nesta pegada. Eu tive pouca
dificuldade para pegar o ritmo! Será que foi isso, meu Deus??!! Sim, alguém vai
reclamar mais de alguma coisa?? Hein?! ME AJUDA AÊ ÔOH!!! EU ESTOU
MORRENDO AOS POUCOS! rsrsrsrrs
Eterno Mestre
ResponderExcluirpreambularmente gostaria de render meus votos de admiração ao seu irreprochável texto.
o hodierno estado cultural da Bahia é só um reflexo da dormência coletiva profunda, que infelizmente se perpetua no nosso dito Estado democrático de direito.
É com pesar corroboro do mesmo sentimento, nesse sentido acresço por último que se mostra necessário um dialogo que não só fomente uma reflexão aprofundada e acadêmica sobre como ocorre a "produção" artística de nosso estado, posto que tal atitude irascível só levaria a segregação artística.(e porque não social?)
a solução em uma sociedade pluralista e a observância do binômio compreensão-Solidariedade para com o outro(também se mostra por oportuno ter a noção psicológica do outro), para isso precisamos de uma postura suasória e solidaria perante "os pobres e novos efémeros artistas baianos".
aproveito-me deste para renovar os protestos de eterno agradecimento, estima e admiração.
Você é monstro!!!
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