terça-feira, 11 de março de 2014

À RAINHA DAS MULTIDÕES


... E se fez perfeita como sempre, minha querida artista, naquele palco, naquele texto, naquela conversa, do micro ao macro a senhorita já fez um pacto com o perfeito, espalhando o encanto trazido do mar da cidade baixa... E tão altos são os sonhos e devaneios despertados por você que és a mulher mais linda que conheço!!! Ah... Se fossem apenas as mechas pretas, o contorno das pernas, a silhueta delicada, sensual e feminina, uma gata, uma mulher, uma rainha,... aff... cheiro de fêmea que inebria multidões, dos pobres vassalos das madrugadas de lua cheia a intimidadores senhores feudais do apocalipse - por ti são todos trovadores; Ah.. se fosses somente invenção de um poeta anônimo de um país de terceiro mundo, antes, uma miragem, o paraíso de navegantes que quase sempre estão fadados a morrer no trajeto, mas não, tem mais, muito mais em ti. Como uma ironia às avessas ela é o detalhe que importa, o sorriso receptivo do aconchego, a sensibilidade idiossincrática das percepções sensorias e emocionais, o olhar de poesia nas pequenas coisas escamoteadas do espírito errante e um KÊ grandão de melodia vocal que tocam e dançam em mim, ao som de tambores mágicos que eu tento fingir não escutar, ora pois. Intensa, visceral, intimista, perturbadora, poeta, romancista, contista, cantora, mulher, rainha e artista. Tua grandeza não cabe na minha métrica, e tua arte faz emudecer a minha rima. Minha singela homenagem a ti, rainha, não digna da tua grandeza, claro. Uma honra ter alguém assim... ali a alguns vãos de escada... ali, não, AQUI no coração do artista da plebe!! Um cheiro e agora voltarei à invisibilidade de onde admiro tudo que faz...

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