quarta-feira, 3 de setembro de 2014

ELA NÃO SABE FALAR DE AMOR

Dizia-se não saber encantar as palavras caídas aos seus pés
mas de certo sentia
com elegância e magia
de tudo um tantão assim agudo
abençoada pelos arcanjos da poesia.

Suspiro ao pensar
essa moça a me encantar
agressiva escrevendo sem pudor e sem parar
Será que com essas palavras estás a me cantar?
Jamais!!

Olha lá
Eis minha poetisa das palavras outrora caídas
estrofes, versos e rimas dando até em árvore
fervilhando em minhas entranhas e corrente sanguínea...
 

Olha...

Eis minha doce menina
não de posse, quanta ousadia...
mas minha, pois deveras tudo que vive em mim é meu
és parte inequívoca do meu espírito
e meu coração sorri em tê-la aqui em definitivo.

Ela escreve poesia como respira
"Olha lá os trocadilhos..."
tem olhos no infinito
Humildade no espírito
e "borboletas no estômago".

- Eu também não sei falar de amor.

Um comentário:

  1. Lindo texto professor.
    Com uma narrativa que utiliza elementos simples e um vocabulário riquíssimo, você consegue transpor, para a sua criação, uma mistura de realismo e fantasia que proporciona ao seu leitor um prazeroso passeio por entre suas linhas, que por sua vez, pela grandeza de detalhes, permite ao mesmo sentir e/ou idealizar, de forma latente, a essência da emoção que deseja expressar.
    Pouquíssimos possuem tal habilidade com as palavras. Como já te disse, gostaria de ter só um tantinho deste dom.
    Fico feliz em saber que ainda existem pessoas que cultivem sentimentos nobres e que sejam capazes de externalizá-los na escrita. Por você fazer parte desse “hall seleto”, sinto-me honrada pelo simples fato de conhecê-lo.
    Sendo assim... PARABÉNS!
    Bjos

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