A dor da ausência,
pesa nos olhos
molha a face
faz escurecer o coração do menino/homem
a dor do
homem
não se contém em
somente arder
fará o cara minguar sofrendo
na fluidez
intempestivas das lembranças
no vazio do amanhã
na ausência de uma beira de cama
na vida que deixou de
ser
no beijo que não mais
será
nos acalentos
silenciosos das miudezas
o verdadeiro purgatório do corpo
dos males do dia.
Sofre o pobre homem
coitado
Porque bem sabe o menino dentro dele
que o homem não mais verá o dia
Amanhecer
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