Seja tolerante com seus erros, menina. O mundo
não é, mas você não precisa ser a palmatória dele, em desfavor de si
própria, como num autoflagelo perpétuo retrô ao estilo Idade Média.
Contudo faça isso por você, de consciência limpa, não pelos
outros. Ninguém se importa muito com a medida da crítica ou nem com a
forma correta de fazê-la. Então é você com você mesma. Baixar a cabeça
para reconhecer erros pode ser um sinal de humildade, mas não permita
que façam desse seu gesto a sua fraqueza, ou motivo de escárnio e campo
aberto ao desrespeito, aquele que abre margem a ser praticado nas suas
costas, palmas das mãos esfregadas no tribunal do julgamento dos tolos,
gargalhadas escrotas na anti sala do crime, dedo duro da discórdia
elencado como testemunha, vozes exaltadas dos discursos cheios de uma
verdade construída ali onde você é a ré, num circo de horrores, apenas
para te jogar para baixo, sem defesa, sentenciado ao silêncio para
lamber as feridas dos seus erros que nunca cicatrizam. Mas, acredite,
cicatrizam! Todo ser humano é capaz de se recuperar, vide aquele
mutante famoso com garras de Adamantium.
Não se assuste, minha flor, com a pressão das minhas palavras, porque você bem sabe que tudo isso já passou. Não há mais dores, os seus fantasmas não te assustam mais, o dedo duro furou o próprio olho e está cego por aí, não há mais o tribunal dos justos, o criminoso já morreu. E não foi você. É humildade e não submissão. Levante a cabeça, menina, o por vir é lindo!!
Não se assuste, minha flor, com a pressão das minhas palavras, porque você bem sabe que tudo isso já passou. Não há mais dores, os seus fantasmas não te assustam mais, o dedo duro furou o próprio olho e está cego por aí, não há mais o tribunal dos justos, o criminoso já morreu. E não foi você. É humildade e não submissão. Levante a cabeça, menina, o por vir é lindo!!
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